em email, a ana me disse que, como concluiu, o fracasso é abordado aqui como um desejo que nos olha, nos exige, um inescapável... um pouco infernal, mas muito mais interessante do que como uma lição.
ela me disse: obviamente me lembrei muito do meu pai e do trabalho interminável e necessariamente fracassado que era mantê-lo vivo. eram cuidados com ele, para que não se sentisse tão doente ou vulnerável, mas eu tinha a sensação, por ser um trabalho inexoravelmente sem sucesso (ele nunca recobraria a saúde), me parecia um trabalho de cuidar da própria morte, mantê-la indefinidamente entre nós.